quarta-feira, 11 de novembro de 2009


GESTAR EM PLENA ATIVIDADE


ATIVIDADE AVANÇANDO NA PRÁTICA- HISTÓRIA EM QUADRINHO
SOCIALIZANDO


LER É PROIBIDO






OFICINA 10 -TP5 - TEXTO PUBLICITÁRIO



RELATO DA OFICINA – TP5 –UNIDADE 20
LÍNGUA PORTUGUESA – 09/11/09


No dia 09 de novembro de 2009, às 7h , iniciei a oficina através de uma mensagem para reflexão de como os estudos estão inferindo na aplicação dos conteúdos em sala de aula. Comentamos sobre o TP5-U19- Coesão,sempre focando que a coesão mantêm estreito laços com a coerência na construção da tessitura textual..

Introduzi a Unidade 20 apresentando os objetivos a serem alcançados e o tema Relações lógicas no texto ,que podem ser estabelecidas entre as informações de um texto focalizando a temporalidade, a identidade, a negação e a implicação. Na SEÇÃO1- A lógica do(no0 texto-Objetivo- Identificar relações lógicas de temporalidade e de identidade na construção de sentidos do texto- após estudos realizamos atividade do AAA5 – Relação lógica do texto, e o texto Os Sapos.

Na SEÇÃO2 – A negação – relação lógica que representa a exclusão, a rejeição de uma informação ou da possibilidade de ocorrência de algum fato ou evento.. Analisamos a música composta por Samuel Rosa – Te ver- onde através das negações aponta contradições e o Avançando na Prática com o texto Dona Custódia- elementos de negação e exclusão, neste momento partimos para a OFICINA 10 – onde cada grupo produziu um texto publicitário fazendo uso de linguagem verbal e não verbal,explorando recursos visuais e lingüísticos, provocando a atenção e o interesse dos compradores por meio de uma frase negativa aliada a informações sobre o produto. O resultado da oficina foi socializado com a sala.

Quanto a SEÇÃO 3 – Significados implícitos – analisamos relações lógicas de construção de significados implícitos na leitura e na produção de textos, inferimos Atividade 24 – Canção popular – Nave terra ( Rita Lee e Roberto Carvalho)Onde realizamos as questões propostas na TP.

Intervalo e em seguida socialização das aplicações dos Avançando na Prática realizados pelos cursitas em sala de aula, apresentação das aulas foi de suma importância, pois a cada socialização percebia o interesse dos mesmos em anotar como foi a aplicação. Discutimos o texto Ampliando nossas referências e as questões.

Encerramos a oficina analisando “a língua dispõe de variados recursos para marcar as relações lógicas que constituem a textualidade e funcionam como pistas para a depreensão dos implícitos”.
Estudo prazeroso SOCIALIZANDO



RELATO DA OFICINA – TP5 –UNIDADE 18/19
LÍNGUA PORTUGUESA – 29/10/09


No dia 29 de outubro de 2009, às 13h , iniciei a oficina através de uma mensagem para reflexão de como os estudos estão inferindo na aplicação dos conteúdos em sala de aula. Comentamos sobre o TP5-U17- Estilo e como podemos explorar no dia a dia em aplicatividade.
Introduzi a Unidade 18 apresentando os objetivos a serem alcançados e o tema Coerência e como pode ser considerada a possibilidade de atribuir uma continuidade de sentidos do texto e partimos ao estudo da SEÇÃO1- Continuidade de sentidos, entre um apontamento e outro realizamos algumas atividades – leitura do poema “Traduzir-se’ – Ferreira Gullar – apresentei dois vídeos, onde o mesmo declamava o poema ,e o segundo musicado por Fagner e Chico Buarque, após este momento cada cursista escolheu uma estrofe que representava seu EU e transpuseram para o papel para o papel através da linguagem verbal e não verbal,e socializaram o texto com a sala. Na atividade 2 – trabalhamos com o AAA5- Aula2- pág.50,51 – Coerência em textos não verbais- estabelecendo uma sequência, produção de texto oral aplicando os conectivos necessários para tornar um texto coerente e coeso.
Na SEÇÃO2 – A construção da coerência textual- após leitura puderam perceber que a coerência de um texto não depende apenas da realidade das coisas e do mundo e sim que pode se re(criar) por meio da imaginação, usando recursos. Analisamos Atividade11- elementos lingüísticos, e também um texto publicitário através das informações a linguagem verbal e não verbal.
Quanto a SEÇÃO3 – As partes do todo – após estudos fizemos análise da atividade do AAA5- Aula5- pág.59 – As unidades das imagens- trabalhamos a sequência textual oralmente articulando os sentidos do texto de forma coerente. Refletimos um fragmento do texto de Ingedore que diz “é a partir dos conhecimentos que temos é que vamos construir um modelo de mundo representado em cada texto.
Sem interrupção fomos para a OFICINA 9- observamos a proposta de atividades focalizando a construção da coerência textual e os aspectos lingüísticos e sóciocomunicativo responsáveis pela continuidade de sentidos de um texto, pela tessitura das informações no texto. Análise de um texto publicitário (FURNAS) – linguagem verbal e não-verbal. O estudo foi em grupo e após este, foi socializado.
Intervalo e em seguida apresentei a Unidade19 – Coesão, seus objetivos e
inferência da SEÇÃO1 – Marcas da coesão – identificando elementos lingüísticos responsáveis pela continuidade de sentido em um texto – fizemos a leitura do texto” CIRCUITO FECHADO” – Ricardo Ramos – analisamos o nível coeso do texto- coesão por justaposição. TP5 – Atividade 11 – pág.129 – textos “A PESCA – O SHOW”- textos que trazem a mesma características. Trabalhamos no AAA5-AULA1- pág.79- As marcas do texto- para que pudessem compreender que ao produzir um texto não transmitimos apenas informações, mas orientamos também sobre como estas informações devem ser organizadas no mundo textual que o interlocutor recria na sua compreensão.
Em uma abordagem sobre “elos coesivos” na SEÇÃO2 – Análise dos mecanismos de coesão referencial – e na SEÇÃO3 – Progressão textual – Análise dos mecanismos de coesão sequencial – estudamos os dois conteúdos e neste momento a sala foi dividida em oito grupos para realização de algumas atividades, sendo elas: atividade 9, 10, 11, isto na seção 2. Na seção3 as atividades 12, 13, 14, 15, 16. Objetivo era para que os cursistas compreendessem através desse estudo minucioso o processo de coesão referencial e seqüencial.
De acordo com os estudos do TP5 inferi a LIÇÃO DE CASA – Ler o texto Ampliando nossas referências e responder as questões, aplicar um Avançando na Prática da U 19 ou 20.
Encerramos a oficina com a reflexão que na produção de texto – oral ou escrito – os mecanismos de construção de coesão e coerência funcionam juntos e solidariamente “tecem” o texto.
Socialização das atividades
Momento estudo -OFICINA

RELATO DA OFICINA – TP5 –UNIDADE 17
LÍNGUA PORTUGUESA – 20/10/09

A oficina aconteceu na sala do GESTAR-SEMEC no dia 20/10/09, às 7h, iniciamos com uma mensagem de Bom Dia pedindo ao Pai discernimento e muita luz na vida de todos presentes.

Fizemos uma retomada da TP4 -U16-Seção3- ler para aprender- seus objetivos e sempre revendo sobre a importância da leitura não só em sala de aula. Para reflexão apresentei o vídeo “É proibido ler” e discutimos sobre a mensagem que tenta mostrar de forma oposta o quanto a leitura humaniza o ser. Em seguida apresentei o vídeo “Simplesmente ler’ , inferindo a leitura como forma de prazer.

Momento Socialização da Oficina 8 – Planejamento Profissões, e do AAA4 – aulas da U15 – 4 a 8 ,onde foram aplicadas em sala através de um Avançando na Prática. Após este momento encerramos os trabalhos com a TP4 através da avaliação.

Iniciamos os estudos com a TP5 conhecendo os assuntos a serem trabalhados e introduzi a U17 inferindo seus objetivos, começamos os estudos através da Seção 1 com o tema – A noção de estilo e o objetivo da Estilística, discutimos se “o uso de estilo é consciente?”, fizemos leitura do texto de Paulo Mendes campos “ Os diferentes estilos” e trabalhamos uma atividade de reescrita do texto com o poema de Manuel Bandeira “ O bicho”, sendo que a sala foi dividida por grupos e os cursista reescreveram o poema e apresentaram tentando imitar o estilo de um apresentador televisivo mostrando que cada ser adota um estilo. Na segunda atividade estudamos qual a diferença entre estilo e variante lingüística?, fizemos a leitura do texto –“ Cada um é cada um’ analisando as variantes aplicadas ao texto.
Na SEÇÃO 2 – A Estilística do som e da palavra , através de seu objetivo fomos compreender os recursos expressivos ligados ao som e a palavra. Atividade- Leitura dos Trava-língua,observando a combinação dos sons, fizemos também a leitura do texto “ palavras são palavras...’ crônica de Celso ferreira Costa, onde o autor brinca com o jogo das palavras. Já na SEÇÃO 3- A Estilística da frase e da enunciação – tendo como objetivo a relação dos discursos. Apresentei alguns textos para compreendermos o uso do discurso dentro das tipologias textuais e os grupos apresentaram suas produções após a leitura do texto TANGO.
A Lição de casa foi apresentado três Avançando na prática para escolher um e aplicar em sala , onde será socializado na próxima oficina.
Encerrei a oficina com Avaliação e após passei uma vídeo homenageando os cursistas pelo dia do professor “ Meu querido mestre’ mostrando a eles que a valorização está em cada um de nós.
Cora Coralina já dizia ‘ o que importa na vida não é o ponto de partida, mas a caminhada. Caminhando e semeando no fim terás o que colher’.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009




RELATO DA OFICINA – TP4 –UNIDADE 15 e 16
LÍNGUA PORTUGUESA – 29/09/09

A oficina aconteceu na sala do GESTAR_SEMEC no dia 29/09/09, às 13h, a recepção foi calorosa com um vídeo “Aprender a aprender” levando-os a reflexão sobre levar o aluno a buscar conhecimento através da pesquisa, despertando nele curiosidade .
Fizemos um retomada da TP4 -15 revendo algumas dúvidas, em seguida estudamos a Seção 2 e 3 da mesma unidade, através da socialização dos cursistas da E.E.E.F.M. Manuel Bandeira com slides para apresentação do conteúdo e atividades para melhor compreensão.
Concluindo esta unidade entrei com a U16, seus objetivos e partimos para o estudo da Seção1-Escrita,crenças e teorias com a Socialização dos cursistas da EE.M.F. D. João VI apresentaram o conteúdo através de slides e após estudos entraram com atividades dividindo a sala em grupo para melhor integração.
A Seção 2 –O ensino da escrita como prática comunicativa – foi introduzida pelos cursistas da E.E.E.F.M. Paulo de Assis Ribeiro iniciando os estudos através de slides levando os demais a um discussão sobre o tema da seção e como poderia ser trabalhado em sala.logo após foram divididos em grupo para a realização das atividades e socialização com a sala.
A Seção3 ficou como estudo semi presencial que será socializado na próxima oficina. Relembrei a Lição de casa – Planejamento da Oficina 8 e aplicação das aulas do AAA4- U15_ Aulas 4 a 8 para socialização das mesmas.
Encerrei a oficina com Avaliação e a cada encontro fica ainda mais claro que a mudança está em nós, temos que enfrentar os desafios em busca de novas metodologias, pois só assim teremos alunos participativos, criativos e aptos para transformar a realidade em que vive.

DEPOIMENTO – TP4 – U15 – SEÇÃO 2

Trabalhando com atividade: Leitura, interpretação e o gênero Diário, pude relatar quanto o professor pode auxiliar na hora da escolha ou compreensão de obras literárias, estimulando todos os gostos de leitura. O estudo foi com o texto “ O diário de um adolescente hipocondríaco”, - e uma aluna relatou que nos intervalos pega o livro ‘ que está nas mãos de outro e o lê’ – outra diz que já leu, mas voltou a reler por que compreendeu melhor a história dos personagens envolvidos e a organização textual.

Cursista; Geovãnia de Souza Andrade Maciel

GESTAR- é interação









Nossos cursistas socializando a Oficina- Cidadezinha Qualquer






RELATO DA OFICINA – TP4 –UNIDADE 14 e 15
LÍNGUA PORTUGUESA – 18/09/09

No dia 18 de setembro de 2009 , às 13h, iniciei a oficina na sala do GESTAR-SEMEC com apresentação do slide LETRAS, onde fizemos uma reflexão sobre a importância da escrita.
Fizemos uma retomada na U 14- revendo seus objetivos e apresentei o texto do AAA4- pág.47- Uma história curiosa- fizemos a leitura e discutimos sobre o significado do texto. Logo após entreguei ATIVIDADE 2, com várias palavras que não era do conhecimento dos cursistas. A proposta era produzir um texto em grupo e socializar com a sala, a produção aconteceu de forma descontraída com muito risos e curiosidades sobre o significado das palavras, quando houve a socialização apresentei os significados para verificar se houve sentido na construção do texto. Concluindo que quando construímos um texto, lemos e interpretamos utilizando conhecimentos construídos anteriormente a fim de construirmos o novo.
Socializamos a OFICINA 7 interligada ao Avançando na prática – CIDADEZINHA QUALQUER. E os cursistas comentaram sobre a importância desta atividade em resgatar a história da cidade.
Em seguida explorei através de slides-charge REFORMA ORTOGRÁFICA, e comentamos sobre o assunto e como o professor deve trabalhar em sala de aula, forma gradativa sem saturar o assunto.
Momento – LIÇÃO DE CASA- SOCIALIZAÇÃO TP4- U15 – SEÇÃO1- Por que e para que perguntar – apresentaram a oficina os cursistas: Nilton,Mônica, Diva e Edy. No primeiro momento apresentaram o objetivo da seção, comentaram sobre o livro – Este admirável mundo louco – Ruth Rocha, apresentaram a biografia sobre a autora e alguns livros. A cursista Edy narrou o livro- Como se fosse dinheiro – para um dos grupos dramatizassem este contexto, pois eles tinham dividido a sala em quatro grupos determinando a eles algumas atividades com o texto de Ruth Rocha- Admirável Mundo Louco: 1º grupo:perguntas e respostas; 2ºgrupo:leitura de imagens; 3°grupo: reescrever o texto através de imagens; 4º : dramatizar o texto. Aplicação foi muito boa, pois conseguiram interagir a sala com dinamismo e todos compreenderam objetivo da seção.
Fizemos a leitura do texto: Por que meu aluno não lê? . Ampliando nossas referências, onde as reflexões deste levou os cursistas a discutirem vários assuntos e isso foi muito bom.
Para a próxima oficina a Lição de casa ficou para as Escolas Manuel bandeira, D. João VI e Paulo de Assis Ribeiro com a U16.
Percebo que com essa divisão de estudo por escola o estudo da TP está mais direcionado e o interesse dos cursistas quanto ao próximo encontro cria certa expectativa, pois cada grupo quer preparar a oficina de forma dinâmica e interativa. O estudo de formação veio contribui coma integração dos cursistas de língua portuguesa de Colorado de Oeste.
“ Educar é semear com sabedoria e colher com paciência”.( Augusto Cury)

OS NARRADORES DE JAVÉ EM CORDEL
NILTON CÉSAR DE SOUZA


Vou contar para você Surgiu solução
Acredite se quiser Pra aquela gente narrar
Uma história fascinante Chamaram então o letrado
Daquelas de aplaudir em pé Um certo Antônio Biá
De uma gente sofrida Que ficaria encarregado
Porém muito divertida De escrever todo o passado
Os narradores de Javé Daquela gente de lá

Javé era um vilarejo Biá era homem culto
Às margens do São Francisco Criativo e nada sério
Casas pequenas e simples Mudava toda história
Como nunca se tinha visto E enchia de mistério
O rio ia ser represado Falava de um cavaleiro
Tudo ficaria inundado Sagaz e muito ligeiro
O vale corria risco Como nos contos de castelo

Essa gente caros leitores Então ele se tornou
Agiam de forma natural O escriba da cidade
Não tinham fala de doutor inventava muita coisa
Era bem coloquial Pra gente de toda idade
Tudo simplesinho O povo se revoltou
Feito com muito carinho De tudo o que ele inventou
E não faltava o amor Daquilo nada era verdade

O povo se reuniu Biá visitou muita gente
Na igreja pra conversar Por todas as casas passou
Era preciso um documento Ouviu tudo o que eles diziam
Pra salvar este lugar Porém nada anotou Vamos fazer um dossiê Os diaiam passando
O governo vai reconhecer Cada vez mais se complicando
E assim nos escutar O livro em branco ficou

Depois de muito discutir O povo de Javé
Tomaram uma decisão Diferentes de Biá
Vamos escrever um livro Tinham o letramento de mundo
Vai ser nossa salvação E muitos causos pra contar
Narrar toda nossa história Souberam do acontecido
De luta, batalha e glória Ficaram muito mordidos
De vida, amor e paixão Quiseram o danado matar

Só faltava um detalhe Na praça da vila
Que agora vou dizer Biá dava explicação
Neste vilarejo Que mesmo que escrevesse
Ninguém sabia escrever Não teriam salvação
Como fazer um documento Tudo ia ser inundado
Completo e com tudo dentro Era fato consumado
Bem técnico pra convencer Para o progresso da nação



O clima ficou quente
Foi uma bela cena
Ninguém matou ninguém
Pois não valia a pena
Muitos saíram chingando
Biá foi se afastando
Como raposa pequena

Não demorou muito
Tudo a água inundou
Só avistava o topo
Da capela que ficou
De toda uma História
O que ficou na memória
Foi um sino que restou

Assim termina a narrativa
O povo outro rumo seguiu
Na luta por nova terra
Todo mundo partiu
Tudo está registrado
Num livro muito bem lavrado
Nas estórias do Brasil

relatoTP4


RELATO DA OFICINA – TP4 –UNIDADE 14

A oficina 7 do GESTAR II de Língua Portuguesa iniciou às 7h, no dia 11 de setembro de 2009, através de Boas vindas da coordenadora Giovana e por mim( Laura Regina - formadora de L.P.), aos cursistas presentes.
No primeiro momento passei um documentário “ O sabor e o saber”,levando a uma reflexão sobre a postura de educador, partindo para uma discussão ( onde particularmente percebo que os mais novos tem receio de expor suas idéias.Conclui esse debate com a fala de Irandé Antunes “ não há um paralelo entre educador e educando. Percebe-se que o que se aplicava há vinte anos atrás, hoje continua igual. O nosso aluno muda.O mundo muda...”
Partimos para a atividade 2- Socializar o Filme “Narradores de Javé”, pois era Lição de casa análise do filme.Após vários comentários referente as análises e entrega dos textos o cursista Nilton leu seu texto ( gênero poético – literatura de cordel ) em forma de repentista,inferindo que o registro através da escrita pode ser em qualquer gênero, o importante é o texto ter significado e estrutura e privilegie um olhar cultural sobre a língua.
Voltamos a refletir os objetivos da U13 – Seção1- Letramento- onde a cursista Geovânia da E.E.E.F. Julieta explanou sobre a importância de trabalhar na escola o Gênero Publicidade, inserindo atividade 7 da TP4- U13- S.1, página 28 e 29, apresentou através de slides a paráfrase –“ Hino Patrocinado”, trabalhou com slogan e finalizou com uma atividade em que os cursistas em grupo iria criar um logotipo através de um produto, e socializar à todos.
Na seção2 – Letramento e diversidade cultural, as cursistas; Tatiane, Irene e Francinete da E.E.E.F.16 de Junho apresentaram o conteúdo dramatizando uma cultura local – Expocol – demonstrando que essa cultura é uma junção de muitas outras. Trabalharam a oralidade socializando os demais cursistas.
Na seção 3 – Conhecimento prévio e atividade de leitura e escrita – as cursistas:Alessandra, Célia e Cleonice da E.E.E.F.Governador Ângelo Angelin trabalharam através da seção as páginas 47,48 e 49- Cultura Afro Brasileira, leitura dos textos e demonstraram como foi a aplicação destas aulas em forma de projeto em sua escola através de slides, músicas, danças, degustação de alimentos e outros... Como atividades para os cursistas solicitou um planejamento por escola utilizando as sugestões apresentadas sobre o Resgate à Cultura Africana, onde os mesmos socializaram com os demais.
Após este momento de inferências pelos cursistas, retomei a oficina com o texto Ampliando nossas referências a releitura e com os cursistas sintetizando os pontos de maior importância para o nosso aprendizado.
A Lição de Casa será com U15 – Mergulho no texto designando a Seção 1 e 2 às escolas Ana Néri e Manuel Bandeira para preparar atividades que será aplicando na próxima oficina. Avançando na Prática – AAA4 – aulas 4,5,6,7 e 8, páginas 89 a 102.
Encerramos com avaliação onde a maioria dos cursistas disseram que gostaram da forma que o estudo direcionou, pois dessa forma o TP foi mais explorado nos estudos proporcionando uma socialização entre as escolas.
Como formadora percebo que alguns cursistas ainda resiste ao novo,pois tem medo de inovar o seu trabalho por estar irraigado ao velho e não percebe que o “ conhecimento é um processo que prevê a condição de reelaborar o que vem como um dado, possibilitando que não sejamos meros reprodutores”.( Burnham- Mídias)

Formadora do Gestar II – Língua Portuguesa – Colorado do Oeste – ROLaura Regina P. S. Moro


Relato

RELATO DA OFICINA – TP4 –UNIDADE 13
LÍNGUA PORTUGUESA – 25/08/09

Iniciando o encontro fizemos uma reflexão com o clipe “OCEANO, que fala sobre os desafios e necessidades do homem na atualidade vencer.
A seguir, retomamos os conteúdos das unidades estudadas: Leitura, escrita e cultura ( Unid.13) . Introduzimos a seção1 com questionamentos referentes ao assunto ali tratado e sistematizamos com a exploração de slides previamente preparados.

Convidei-os a ouvir a música: A LISTA – de Osvaldo Montenegro e através da música socializamos a atividade Memorial de leitura e Biografia.

Na seção2 –Letramento e diversidade cultural , discutimos sobre Letramento e Alfabetização suas diferenças e junções, em slides apresentei um poema e comentários de Magda Soares e para compreendermos melhor estudamos a seção. Em seguida convidei-os para assistir o filme : Narradores de Javé –um filme sobre memória, história e exclusão. Após este momento fizemos análise do filme com a proposta de produzir uma resenha e socializar no próximo encontro.

Pudemos observar que uma boa parte dos cursistas não estão fazendo a leitura prévia das Unidades que são estudadas nas oficinas, como foi sugerido por nós. Devido a isso, resolvemos sugerir a criação de grupos de estudo por escola que se reuniriam durante a semana, de modo a discutirem o assunto da teoria e prepararem a apresentação(seminário) as seções estudadas. Sugerimos então que os mesmos fizessem anotações sobre dúvidas, discordâncias e comentários a respeito do conteúdo para serem expostos e discutidos nos plantões pedagógicos.

A Lição de Casa ficou dividida: Seção1-E.E.E.F.Julieta Vilela Velozo, Seção2-E.E.E.F.16 de Junho, Seção3 - E.E.E.F.Governador Ângelo Angelin, os demais estudar o texto Ampliando nossas referências.

Concluímos o encontro com a avaliação, enquanto explicava para o três grupos como seria a próxima oficina. Sinto que alguns cursistas ainda não entenderam a amplitude do nosso trabalho e não estão, realmente, levando-o a sério. Mas creio que, mesmo esses, em breve estarão sentindo as mudanças que o programa proporciona. Mudanças essas que não se restringem apenas ao conhecimento teórico adquirido, mas alcança e transforma as concepções e práticas no ensino da língua.
Formadora do Gestar II – Língua Portuguesa – Colorado do Oeste – ROLaura Regina P. S. Moro

domingo, 6 de setembro de 2009

PARÓDIA- II ENCONTRO DE FORMAÇÃO JI-PARANÁ

O GESTAR II em Rondônia
Está em plena formação
E a nossa formadora
É a Aya, que emoção!
Com seu jeito carismático

E muita dedicação
Direciona o seu trabalho
Com muito afinco e perfeição!
Desta vez nos encontramos

No município Ji-Paraná
E a Sonja e Joelygia
Também vieramPara estudar!
No decorrer da semana

Fomos todos convidados
Para assistir a um filme
Cujo nome foi ocultado.
O mocinho era um vaqueiro

Um cabra muito apanhado
Que na memória das cursistas
Permaneceu impregnado
O vaqueiro era tão lindo

Que a plateia suspirava
Gritava, ria e chorava
Com as cenas que se passavam
E a querida Elizabeth

Ficou muito assanhada
Que até lendo imagens
O vaqueiro ela enxergava
Continuamos a análise

Figuras, textos e slides
Fazendo sempre comparações
Da língua escrita com a falada
E a cada apresentação

O conteúdo está na pasta
Teria muito a dizer
Sobre aquilo que aprendi
Mas para não falar demais

Por aqui vou concluir
Agradecendo a todos
Que pararam para me ouvir
Deixando aqui o meu abraço
A todos que vão partir
COMPOSIÇÃO: VERA LÚCIA- CABIXI

ROTEIRO 5ªOFICINA - CONSTRUÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO 5ª OFICINA – CONSTRUÇÃO DE PROJETOS



7h – Abertura da Oficina


7h15m – Mensagem – “ Conquistando o impossível na Era do Gelo”


7h30m – Apresentação de slides – Trabalhando com projetos – para quê?
como? Papel do professor; Orientações didáticas gerais para o
desenvolvimento pedagógicos.


8h15m – Apresentação de slides - Trabalhar com projetos interdisciplinar.

9h – Intervalo

9h15m – Atividade –Elaborando um projeto pedagógico...

10h15m – Apresentação dos projetos elaborados pelos cursistas.

11h15m - Encerramento

FORMAÇÃO EM JI-PARANÁ




Na semana de 10 a 14 de agosto, estivemos em Ji-Paraná participando da 2ª semana de capacitação do Gestar II em Rondônia. Estavam conosco os formadores de todo o estado e os professores da UNB, que vieram especialmente para oferecer-nos essa capacitação. Foi um encontro bastante proveitoso, pois pudemos trocar ideias entre nós e ficamos sabendo do andamento do programa em todo estado. Os dois primeiros dias foram dedicados à socialização das atividades nos municípios. Foi muito bom saber que o programa está sendo bem encaminhado no estado. Os formadores, de uma maneira geral, mostraram-se otimistas e animados com seus cursistas, o que nos motivou ainda mais a continuar com nossas atividades aqui em Colorado.”Aya mencionou que os formadores de Rondônia ainda não são 10,0, mas 9,8.”
O restante da semana nos ocupamos em estudar os TPs 06, 01 e 02. Nossa professora, nos trouxe várias sugestões de atividades para aplicarmos em nossas oficinas, que são bem interessantes. São reproduções de textos, slides e vídeos que tratam do conteúdo estudado.
Na quarta-feira, a equipe de Ji-Paraná nos ofereceu uma Noite Cultural, com apresentações diversas, inclusive atividades do Gestar desenvolvidas por cursistas daquele município com seus alunos. Foi muito interessante também as apresentações do balé e da orquestra, formada por jovens e adolescentes da cidade.

MEMORIAL DE LEITURA

Iniciei minha alfabetização aos 6 anos, não foi fácil, pois na minha cidade não tinha jardim de infância( como dizia na época). A leitura foi desabrochar no meio do ano, para maior alegria de meus pais, eles me ajudavam muito. Primeira filha, ensinavam à noite com lamparina, pois a energia era regada.
Fui alfabetizada pela cartilha “ Caminho Suave – método silabação”, a partir do momento que despertei para a leitura, tudo fluía muito bem, pois meus pais só tinham quarta série, porém meu pai era comerciante e muito prático, exigia a palavra correta e me auxiliava em tudo.
Os outros anos do Ensino Fundamental lembro que só lia o que era necessário na escola. Infelizmente meus pais tinham em mente que livro era supérfluo, eles não tinham o hábito de leitura . Assistia jornal ou ouvia a notícia pelo rádio. Lembro que apanhei porque comprei escondido uma coleção de Contos:” Branca de neve, Patinho Feio e outros...” - quando veio a cobrança a casa veio abaixo.Nas brincadeiras da noite na rua ouvia causos que hoje são registrados em livros como lendas” Negrinho do Pastoreio,Lobisomem,Saci pererê...
Nas séries finais do Ensino fundamental tive mais acesso à leitura através das Revistas TV, Contigo, e romance: Sabrina... A literatura flui na oitava série com obras de José de Alencar- Moreninha, Iracema, Ubirajara. No segundo grau, hoje Ensino Médio li outras obras de José de Alencar, Machado de Assis ( onde me apaixonei por Capitu),e Jorge Amado. Li também O Pequeno Príncipe, porém um livro que marcou e sigo como lição de vida Fernão Capelo -Gaivota- pela persistência de vencer novos horizontes, gosto pelo desafio, o nunca desistir.
Nisso tudo ,o gosto pela leitura, o ler pelo ler, não veio de professores e sim de um amigo de trabalho “ Savio” ( in memorial), ele lia como nunca e aquilo me intrigava, pois já morava em Colorado do Oeste-RO,e era alfabetizadora na época. Me tornou sócia do Círculo do livro, sempre debatia sobre as leituras oferecidas por ele. No começo senti obrigada a ler por sentir vergonha de não interagir nesse mundo tão mágico com ele, depois tomei gosto e passei a ser assídua. Sempre dizia leia “como a inocência de uma criança”. Neste período era mantenedora de uma escola particular e incentivava meus alunos a leitura e influenciei com alguns paradidáticos: A ilha perdida, Coração de onça, O Outro Lado da Ilha, O Mistério do Cinco estrelas, Meninos Sem Pátria, Um Cadáver Ouve Rádio, O Escaravelho do Diabo entre outro,mostrando a eles o prazer de ler sem compromisso.
No período da faculdade tive um professor de literatura "poeta por excelência”, onde me deliciava em suas aulas. Neste período já trabalhava no final do ensino fundamental e consegui influenciar muito os alunos, pois trabalhava com projetos de leitura. Pude também conhecer outros clássicos da literatura brasileira e portuguesa como Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, O Guarani, O primo Basílio, O crime do Padre Amaro, entre outros.
Trabalhando no Ensino Médio o contato com a leitura foi maior pois a semente já estava germinada e a leitura entre os meus fluía, apesar de frustrar-se com colegas de trabalho e até gestores que achava supérfluo este trabalho e não investia em acervos literários, mas nunca desisti. Junto com outros professores trabalhamos com o “Projeto- O prazer da leitura” envolvemos leitura em quadrinhos, Crônicas, Contos, Romances , jornais, revistas e outros...Participei também do Projeto “Viagem Nestlé pela Literatura" (projeto maravilhoso onde o incentivo pela leitura era extasiante).

É importante salientar alguns livros e autores como: Dom Quixote, a Odisséia, A Divina Comédia, Os Luzíadas, A bagaceira, Memorial do Convento, Madame Bovary, foram alguns dos que li e trabalhei nessa época, os autores da nossa literatura : Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Mário de Andrade, Guimarães Rosa, Érico Veríssimo, Antonio Callado, Jorge Amado,Saramago, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa,Clarice Lispector, Murilo Rubião entre outros.
Leio também pelo prazer, posso citar O Monge e o Executivo de James C. Hunter, Vencendo as Imperfeições de Umberto Ferreira, O caçador de pipas de Khaled Hosseini, Maria a maior Educadora da história, A Cabana e outros...
Hoje, professora universitária e formadora do GESTAR busco a leitura como três pilares: leitura pelo prazer, por conhecimento e pelo estudo, tenho hábito de ler livros científicos pois busco fontes de pesquisa para melhoria da minha formação.
Fomento que ler e escrever aguça a consciência, amplia horizontes, abri caminhos e gera possibilidades de vivermos em um mundo melhor.

Formadora de Língua Portuguesa – GESTARII – Colorado do Oeste –RO – Laura Regina Pereira de Souza Moro

Biografia da Laura Regina


Em Paranavaí-PR, 04 de dezembro de 1961, nascia Laura Regina. O pai queria nome de rainha e veio “ doce rainha”, segundo ele. Primeira filha, que educou como fosse seu “homem”- o braço direito em tudo, tornando-a guerreira, aquela que luta pelos seus objetivos com garra e com orgulho pelos seus.
Com dois anos, seus pais mudaram para Assis Chateaubriand. Teve uma infância livre, brincadeiras de ruas e no período de quaresma convivia com contadores de causos junto com a vizinhança na beira da calçada.
Aos seis anos foi alfabetizada, não cursou o quinto ano, pois passou na prova de admissão que encaminhou para as séries finais do Ensino Fundamental. No Ensino Médio cursou no período vespertino Escola Normal e no período noturno Técnico em Contabilidade. Encontrou-se no magistério, sua paixão e realização profissional.
Com dezoito anos passou no concurso municipal em Assis Chateaubriand- “Escola Municipal Vila Operária” como alfabetizadora, trabalhou por três anos – neste período casou com Claudinei Moro ( companheiro para tudo) e após um ano teve seu primeiro filho “Allisson Miguel” – hoje engenheiro têxtil.
Em 1983 muda para Rondônia – Colorado do Oeste, em busca de perspectivas novas no campo profissional- professora estadual- ingressou na E.E.E.F.m. Paulo de Assis Ribeiro e foi alfabetizadora por sete anos .Gradualmente fazendo a diferença como educadora nas séries finais do ensino fundamental. Neste meio tempo teve seu segundo filho “Arrisson Dener”- hoje formado em Direito, e após quatro anos nasce “Horana Madara”- cursando sétimo semestre de enfermagem.
Em 1994 realizou um de seus maiores sonhos profissionais, prestou vestibular-UNIR e cursou Letras, em seguida especializou em Administração e Gestão Escolar- UNIR – pois visava um ensino de qualidade- nesta época era mantenedora de uma escola particular, mas nunca deixou de lutar pela escola pública. Também trabalhou com o Ensino Médio, onde se diz realizada por ter melhor entrosamento com adolescente e identifica-se com eles.
Participou de vários projetos aplicados na escola, foi semifinalista da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa com “artigo de opinião” ( juntamente com Profº. Moisés Rosa).
Hoje atua como formadora de Língua Portuguesa no GESTAR II, acreditando que somente uma Educação de qualidade fará a diferença neste estado e país, trabalha também como educadora na FAEC- Faculdade de Colorado do Oeste- cursos de Letras e Pedagogia.
Nesses 28 anos como educadora, ‘diz que seu maior orgulho é ter feito a diferença na vida daqueles que passaram por ela’. Seu lema: “Seja estrela e nunca cometa”.

Formadora de Língua Portuguesa – GESTARII – Colorado do Oeste –RO – Laura Regina Pereira de Souza Moro

terça-feira, 30 de junho de 2009

Roteiro da oficina 6 - Língua Portuguesa

ROTEIRO – OFICINA 6


13h – Abertura

13h15m – Mensagem – “ Valorize sua especialidade” ( comentário inferindo tipologia e gênero textual)

13h30m – Divisão de grupos –Dinâmica: cartões coloridos

13h35m – Atividade 1 – Leitura – Texto: A Casa
Produção de texto- seguir determinação cada grupo.

14h – Socialização TP3 – U 11

14h15m – Atividade 2 – Leitura – Ampliando nossas referências – responder questões

14h45m – Atividade 3 – Texto em verso – Produção de texto em prosa – cada grupo produzirá uma tipologia. ( trabalhar intertextualidade)

15h – Intervalo

15h15m – Socialização TP4 - U-12

15h20 –Relato - Avançando na Prática

16h – Aplicação – Oficina 6

17h – Socialização TP4 – U 13 e 14

17h15m- Avaliação e Encerramento

terça-feira, 23 de junho de 2009

terça-feira, 16 de junho de 2009



1ª OFICINA DE MATEMÁTICA
TP 1 - U 1
10/06/2009
RELATO - OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA - TP 3 - U 10
No dia 10 de junho de 2009, realizamos a 5ª oficina - TP 3 - U10 do GESTAR II com o tema Gêneros Textuais; do intuitivo ao sistematizado e Trabalhando com Gêneros textuais.
Iniciei a oficina com o vídeo: “Comercial Nota 100”,onde instiguei os cursistas sobre a importância de enfocar o gênero textual nos textos sendo ele oral ou escrito. Através de slides fizemos a retomada dos conteúdos das Unidades 09 e 10 do TP3 de Língua Portuguesa, e com isso a socialização do TP, com o objetivo de sintetizar o que foi estudado nas unidades.
Num segundo momento dividi a turma em quatro grupos através da dinâmica dos “envelopes coloridos”. Formados os grupos, eles tinham que analisar uma variedade de textos colocados em cartazes, na sequência um determinado grupo escolhia três textos e determinava a outro grupo para definir a que Gênero textual pertencia e suas características. Dessa forma ia se revezando grupo a grupo respeitando as limitações individuais e oferecendo oportunidade para que todos pudessem participar comentando o que foi exposto e acrescentando informações que julgassem pertinentes ao assunto em questão.
Na terceira parte da oficina iniciamos ”Relato de Experiência” onde a maioria aplicou as atividades e demonstraram prazer ao relatar. O interessante é que houve uma integração nas aplicações, pois todos os Avançando na pratica foram aplicados e pudemos interagir as experiências de forma dinâmica mostrando-se satisfeitos com os resultados.
Para a atividade de transposição didática continuamos com os mesmos grupos e, na seqüência, uma apresentação dos descritores de habilidades do programa e a exposição oral e visual de um planejamento para que os cursistas pudessem interagir nos grupos com o conhecimento prévio dos itens a serem trabalhados no planejamento das aulas. Fizemos a leitura dos textos “Poema tirado de uma notícia de jornal”, de Manuel Bandeira e “Bom dia” de Gilberto Gil e Milton Nascimento, inclusive com as ilustrações audiovisuais. Os grupos realizaram um planejamento onde trabalharam com o primeiro texto e apresentaram á sala co muito dinamismo.
Fizeram “Avaliação da oficina” de forma positiva onde destacaram que foi muito proveitosa a oficina pela troca de experiências e interação de todo o grupo nos estudos presencial e semipresencial.
Encerrei a oficina feliz por sentir que tinha feito a diferença na vida dos cursistas, pois como formadora procuro através dos estudos objetivar uma melhoria do ensino aprendizagem, deixando um pequeno texto para reflexão : “Bons professores, como a aranha,sabem que lições, essas teias de palavras, não podem ser tecidas no vazio. Elas precisam de fundamentos. Os fios por finos e leves que sejam, têm que estar amarrados a coisas sólidas: árvores, paredes, caibros. Se as amarras são cortadas, a teia é soprada pelo vento, e a aranha perde a casa. Professores sabem que isso vale também para as palavras: separadas das coisas, elas perdem seus sentido. Por si mesmas, elas não se sustentam. Como acontece com a teia de aranha, se suas amarras às coisas sólidas são cortadas, elas se tornam sons vazios: nonsense...( Rubem Alves,2001:19). Quero observar que tenho a colaboração da coordenadora e formadora de matemática Giovana Solange da Rosa Fantin Missiatto durante toda oficina.

Roteiro Oficina 05- Gestar II -Língua Portuguesa
7:15 h – Mensagem inicial “Comercial Nota 100”
7:30 h – Retomando o conteúdo: Gêneros e Tipos textuais (Slides)
- Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado;
- Trabalhando com gêneros textuais.
8:20 h – Dinâmica para divisão de grupos (Análise de textos reconhecendo gêneros textuais)
8:30 h- Relatos de experiência com o Avançando na Prática;
9 h - Intervalo
9:15 h – OFICINA 5 - Apresentação do texto:
- Poema tirado de uma notícia de jornal
-Ilustração audiovisual;
- Poema- Bom dia; Apresentação da música;
9:30 h – Trabalho em grupo: Planejar a exploração dos poemas com os alunos e, se possível uma atividade de produção textual.Sugestão de textos para serem trabalhados no dia a dia em sala de aula.
10:20 h – Socialização das atividades preparadas pelos grupos;
10:50 h – Avaliação da oficina;
11 h – Antecipando o próximo encontro.
11:15 h - Encerramento
Formadora do Gestar II – Língua Portuguesa – Colorado do Oeste – ROLaura Regina P. S. Moro

ATIVIDADES APLICADAS PELA PROFESSORA CURSISTA LÚCIA MARIA NO 8º ANO DA ESCOLA MUNICIPAL D.JOÃO VI

A cigarra e a formiga boa
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas. Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas. A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém. Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu - tique, tique, tique... Aparece uma formiga, friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
- Que quer? - perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de um agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
- E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:
- Eu cantava, bem sabe...
- Ah! ... exclamou a formiga recordando-se. - Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
- Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
(Monteiro Lobato)
Aplicação da leitura: escrever um texto em prosa no qual se narre “um dia de formiga”.


A cigarra e a formiga má
Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e com dureza a repeliu de sua porta. Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo com o seu cruel manto de gelo. A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o estio inteiro, e o inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se, nem folhinhas que comesse. Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou - emprestado, notem! - uns miseráveis restos de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que o tempo o permitisse. Mas a formiga era uma usuária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres.
- Que fazia você durante o bom tempo?
- Eu... eu cantava!...
- Cantava? Pois dance agora... - e fechou-lhe a porta no nariz.
Resultado: a cigarra ali morreu estanguidinha; e quando voltou a primavera o mundo apresentava um aspecto mais triste. Ë que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra morta por causa da avareza da formiga.
Mas se a usuária morresse quem daria pela falta dela?

Os artistas - poetas, pintores e músicos - são as cigarras da humanidade.
(Monteiro Lobato)

Aplicação da leitura:
Escrever uma carta recomendando a leitura dessa fábula a alguém que você considere que terá algum ensinamento com a leitura dela.
OBS: atente para a estrutura desse gênero textual.

A Cigarra e a Formiga
Tendo a cigarra, em cantigas,
Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria extrema,
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
– Amiga – diz a cigarra
–Prometo, à fé de animal,
Pagar-vos, antes de Agosto,
Os juros e o principal.
A formiga nunca empresta,
Nunca dá; por isso, junta.
– No verão, em que lidavas?
– À pedinte, ela pergunta.
Responde a outra:
– Eu cantavaNoite e dia, a toda a hora.
– Oh! Bravo! – torna a formiga
– Cantavas? Pois dança agora!
Do livro Fábulas de La Fontaine, 1992
Moral: Os que não pensam no dia de amanhã, pagam sempre um alto preço por sua imprevidência.

SEM BARRA (José Paulo Paes)
Enquanto a formiga
Carrega comida
Para o formigueiro,
A cigarra canta,
Canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga.

Aplicação da leitura:
Escrever um texto em verso usando a criatividade e inventividade.
Crie um Acróstico com o titulo da Fábula ou com o titulo “Um dia de Cigarra”

U
M

D
I
A


D
E

C
I
G
A
R
R
A

"No decurso da aula percebi o quanto o trabalho com o gênero fábulas possibilita a expressividade de sentimentos, valores pelos alunos e favorece a discussão em torno de temáticas importantes presentes no cotidiano deles como foi o tema "trabalho".

Apesar da timidez, os alunos demonstraram em que bases estão firmados os conceitos que têm de trabalho, de coletividade, de solidariedade, como e por que fazem juíuzos de valor, além de questões relacionadas a atitudes.

O gênero fábulas é, seguramente um dos melhores gêneros textuais para o trabalho docente que pretenda ser significativo, diferente e eficaz na formação do leitor." (Lúcia Maria)

PROFESSORA JUSCELAENE - ESCOLA MANUEL BANDEIRA

FÁBULAS - A CIGARRA E A FORMIGA

(...)

Durante a aplicação do Avançando na Prática - TP 3 U9 - seção 3 - Gênero Fábula, observei que alguns alunos, principalmente os meninos tem uma certa insegurança ou timidez em falar e escrever, as meninas são mais desinibidas, tive que incentivar muito, até fazer questionamentos para que elaborassem uma boa produção.

(...)

Finalizei a aula agradecendo a presença das professoras Giovana e Laura formadoras do Gestar II e da Supervisora Nilma Nery. Sinto-me feliz em estar melhorando profissionalmente.(Juscelaene)




Professora Marita - Escola Paulo de Assis Ribeiro, trabalhando a Transposição Didática - TP -1 U 1- Proporcionalidade na alimentação e cálculo do IMC

Parabéns Colorado


Hoje, 16 de junho, nossa cidade completa mais um ano de vida...
São 28 anos de luta, parabéns a nossa cidade e todos os seus empreendedores...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Professora Cursista Maria José e seus alunos "Avançando na Prática - Biografia"
"Ao trabalhar com o TP 3 - U9 - Seção 1, com esta turma de 17 alunos do 7º ano, produção de texto gênero biografia pude sentir o prazer deles na realização da atividade proposta pelo fato de escreverem alguns fatos de sua vida."(Maria José)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

GESTAR II EM COLORADO

O Programa Gestar II de Colorado do Oeste dando os primeiros passos...
Realizamos duas reuniões com diretores, dia 14 e 23 de abril, onde pudemos contar com o apoio dos diretores para divulgação e incentivo aos professores.








A apresentação do Programa aos professores cursistas, ocorreu em duas etapas, a primeira dia 01 de maio e a segunda dia 12 de maio, nas quais apresentamos o Programa, o material que o constitui, suas especifidades e o currículo de cada área.
No momento estamos acompanhando os professores com a aplicação das atividades do TP 1 - unidade 1 de Matematica e do TP 3 - unidade 9 de Língua Portuguesa.
Contamos com a inscrição de aproximadamente 70 cursistas da rede estadual e municipal de ensino.
Estamos certos que este Programa só veio para contribuir no fazer pedagógico do nosso educador.
A julgar pela participação na reunião inaugural, o Programa Gestar II tem tudo para ser um sucesso em Colorado.